Foi
pensando no potencial disruptivo das guerras e revoluções que Karl Marx falava
da luta de classes como motor da história. Apesar das deficiências desse modelo
para explicar os eventos humanos, não está muito longe da realidade pensar nas
convulsões sociais como pontos de inflexão na continuidade hegeliana sob a qual
o Ocidente se acostumou a interpretar a passagem do tempo.