Não é pequena a celeuma em torno do projeto de lei que versa sobre a
inclusão do Programa Escola Sem Partido (PESP) entre as diretrizes e bases do
sistema educacional brasileiro. Preocupados com a potencialidade da sala de
aula de se converter em palanque político-partidário, seus defensores têm como
objetivo garantir aos estudantes da educação básica os princípios
constitucionais da pluralidade de ideias e da liberdade de consciência e
crença, cuja aplicação se encontra sob ameaça devido à evidente inclinação
ideológica do ambiente escolar brasileiro.